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Crianças autistas melhoram comportamento a partir da prática esportiva

Publicada em 14/02/2023 ás 17:43:36
Foto: Jorge Magalhães

Jaiane Jesus é mãe de Henrique Gabriel Jesus Pinheiro, cinco anos e há três diagnosticado com autismo, e Evanilda Souza Rosário, avó de Luan Henrique, há dois descoberto com o doença. Elas observaram mudança para melhor no comportamento das duas crianças desde que passaram a frequentar as aulas de caratê oferecidas pelo Projeto Família Azul, com apoio da Prefeitura, através da Secretaria de Desenvolvimento Social.

A iniciativa feirense de oferecer o tatame a estas crianças é uma das poucas em todo o país. A disciplina imposta por esta arte marcial aos seus praticantes influencia na mudança de comportamento desta crianças. O contato físico é outro ponto que vem sendo superado por elas. 

A histórias das crianças autistas são parecidas entre si. ?Antes, ele (Henrique Gabriel) era agressivo e não se socializava com as outras crianças?, conta a mãe do garoto. ?A disciplina do caratê mudou o seu comportamento. Agora melhorou na escola, faz as tarefas de casa, coisa que antes não fazia e está mais receptivo às pessoas?, enumera a dona de casa. ?É maravilhoso?, define a iniciativa.

O professor Oldac Araújo, da Shotokan JKS, por mais de 15 anos deu aulas para alunos portadores da Síndrome de Down, na APAE e agora está à frente deste projeto, vê avanços comportamentais nas crianças, principalmente na parte da obediência. ?É difícil fazer eles pararem, mas a gente consegue?, diz, ao ver a criançada correndo de um lado para o outro sobre o tatame.

Diz saber que o processo de aprendizado de uma criança autista é mais demorado do que aquelas que não tem a doença. ?Mas todos são inteligentes e, respeitando seus tempos, podem chegar longe no caratê?. Uma destas crianças vai mudar de faixa ? vai passar da branca para a amarela ? e se destaca no katá, que é uma luta imaginária.

O professor disse que o governo municipal abraçou o projeto do qual cerca de 30 crianças estão participando ? a quantidade de vagas chega a 40. Mas existem problemas de descontinuidade, por motivos variados, que reduz o número de participantes. As aulas são realizadas no CEU (Centro de Artes e Esportes Unificados) do Jardim Acácia.

Autor/Fonte: Poc7news com informações da SECOM

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