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Dilma volta à cena política disputando o Senado por Minas

A volta de Dilma a Minas repete um expediente usado em 1990 pelo ex-presidente José Sarney. Às vésperas de deixar o poder, menos impopular apenas que Michel Temer hoje, Sarney transferiu seu domicílio eleitoral do Maranhão para o Amap%E
Publicada em 15/02/2023 ás 09:01:37
Foto: divulgação

Está combinado que Dilma Rousseff, a ex-presidente que deixou o poder pelo impeachment em 2016, será candidata do PT ao Senado por Minas. Nas pesquisas ela surge como favorita a uma das duas vagas em disputa. Em abril, o partido encomendou uma sondagem que animou ? Dilma liderava com 27%, bem à frente do tucano Aécio Neves, que nem sabe se será candidato. De lá para cá, o partido repete as pesquisas, que confirmam o desempenho da ex-presidente, que deixou o cargo com níveis de desaprovação altíssimos há dois anos.

Ainda atordoado com a negativa do habeas corpus na noite anterior pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que enterrava suas últimas esperanças de escapar da prisão, o ex-presidente Lula ligou para o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. ?A Dilma vai ser candidata em Minas mesmo?, disse. A ordem de Lula não agradou a Pimentel, mas as determinações do chefe não costumam ser desobedecidas no PT. 

Logo depois de desligar o telefone, Pimentel acionou seus aliados na Assembleia Legislativa e mandou que se ?preparassem para a guerra?. Sabia que a entrada de Dilma faria desmoronar as alianças que vinham sendo combinadas para sua reeleição, especialmente com o MDB. Bem ao estilo mineiro, ele optou por deixar o jogo rolar. ?Não vamos fazer nada. Eles vão saber pelos jornais?, disse.

Cuidar do destino de sua sucessora, apontada por muitos como responsável pelo calvário do partido nos últimos anos, foi a última atividade de Lula em liberdade naquela quinta-feira 5 de abril. A notícia e a própria Dilma chegaram a Minas na manhã seguinte. Depois de acompanhar Lula no período em que ficou entrincheirado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Dilma pegou um avião para sacramentar a transferência de seu domicílio eleitoral de Porto Alegre para Belo Horizonte.

O PT tentou dar certa pompa ao ato. Mobilizou militantes para irem à sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas nem tudo saiu como esperado. Na hora de apresentar a papelada, os petistas descobriram que Dilma tinha uma dívida de R$ 25 mil referente a uma multa por propaganda eleitoral antecipada na disputa de 2014. Parlamentares e dirigentes fizeram uma espécie de vaquinha às pressas. Como havia correção, o valor aumentou para R$ 25.922,18.

A volta de Dilma a Minas repete um expediente usado em 1990 pelo ex-presidente José Sarney. Às vésperas de deixar o poder, menos impopular apenas que Michel Temer hoje, Sarney transferiu seu domicílio eleitoral do Maranhão para o Amapá, para eleger-se senador. Foi representante do estado até 2014. Dilma não vive em Minas há 48 anos. 


Autor/Fonte: Poc7news com informações da Revista Época

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