Publicada em 15/02/2023 ás 09:01:38
Um investimento de mais de R$200 mil mensais será feito pelo Governo Municipal na mais nova Policlínica Regional, inaugurada nesta segunda-feira (280, em Feira de Santana. A contrapartida do município, através do Consórcio Público Interfederativo de Saúde da Região, garantirá o acesso a consultas e exames com diversas especialidades médicas para a população feirense.
A Policlínica Regional é resultado de uma parceria entre o Governo do Estado e 27 municípios formados pelos Consórcios Públicos de Saúde. De forma proporcional ao tamanho de sua população, os municípios consorciados irão cobrir 60% dos custos e o Governo Estadual ficará responsável por 40%.
Diferente das Policlínicas Municipais, que são unidades de pronto atendimento de urgência e emergência com demanda espontânea, que realizam alguns exames não obrigatórios, como o raio-X, a Policlínica Regional irá atender mediante agendamento prévio das consultas, exames e alguns procedimentos de pequena cirurgia, dentro do número de vagas de especialidades disponibilizadas pelo consórcio para cada município.
?É importante que a população entenda que existe um número mensal a ser agendado via central de regulação. Por exemplo para Feira de Santana serão 103 consultas de oftalmologia/mês, 309 de otorrinolaringologia, 154 de ortopedia, e assim sucessivamente com outras especialidades?, informa a Secretária de Saúde do municipio, Denise Lima Mascarenhas.
Além das consultas, a população feirense terá direito aos seguintes exames mensais: mamografia (193), ultrassonografia (193), ergometria (103), ecocardiograma (103), eletrocardiograma (193), eletroencefalograma (51), endoscopia digestiva (39), colonoscopia (19), raio X (232), biopsia (80), ressonância magnética (129), tomografia (257), mapa (51) e holter (51).
A administração de medicamentos, como anti-hipertensivos, antialérgicos, anti-inflamatórios, injetáveis, soluções sorológicas, remédio para diabetes e medicamento controlado são feitos nas unidades do município, que funcionam como estruturas de complexidade intermediária entre as unidades hospitalares de atendimento às urgências e emergências.