Publicada em 15/02/2023 ás 09:05:55
O
violão é o único parceiro de palco do capixaba Robson Miguel. Instrumento e
músico se completam numa apresentação que os ouvidos testemunham sons que os
simples mortais julgam impossíveis de serem tirados daquelas seis cordas.
Os dedos hábeis do violonista deslizam sobre as
marcações do instrumento. O resultado pôde ser visto na Praça Padre Ovídio, na
noite desta segunda-feira, durante a apresentação do músico, uma das atrações
do Natal Encantado, em Feira de Santana.
Robson Miguel passeia por todos os ritmos, do
clássico à bossa nova. Das rapsódias infantis de Villa-Lobos ? durante a apresentação
de ?Trenzinho caipira? tirou das cordas o som de uma maria-fumaça, a Bach, ?Ave
Maria de Gounod?. Para ele, a noite foi de homenagens.
Tocou algumas músicas natalinas e o ?Tema da vitória?
?, que também ficou conhecida como a música de Ayrton Senna, e tirou nas cordas
do seu violão ronco muito semelhante de um bólido de Fórmula 1. ?Tears in the
heaven? foi uma homenagem ao roqueiro Eric Clapton.
Revelou
que a sua grande inspiração para se tornar um violonista foi Dilermano Reis.
?Queria aprender a solar um violão?. Mais do que aprendeu: se tornou um dos
mais importantes artistas da sua geração, em todo o mundo.
A
dona de casa Maria Augusta disse ser fã do violonista e que o filho dela,
Wilton, abraçou esta profissão inspirado em Robson Miguel. ?Desde criança ele o
admira e aprendeu a tocar sozinho?. Hoje o rapaz mora em Juazeiro (BA) onde
ensina crianças a tocar violão.